Em reunião na Semad, Prefeitura de Goiânia apresenta estudo que reafirma segurança do aterro sanitário

Capital investe no atendimento às exigências para obtenção da licença ambiental para funcionamento regular do local
Técnicos da Prefeitura de Goiânia apresentaram novos dados às autoridades da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) que atestam a integridade do Aterro Sanitário de Goiânia. O documento, assinado por profissionais da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), reforça que não há indícios de comprometimento da estrutura, e que os sistemas de drenagem de chorume e gás funcionam perfeitamente, com monitoramento técnico diário.
Guilherme Barros, engenheiro responsável pelas operações do aterro, destacou que toda a área operacional é isolada, que há prevenção da contaminação do solo, e que todas as normas ambientais e operacionais estão sendo rigorosamente seguidas. “Não existem evidências de risco de explosão ou ruptura da estrutura, reforçando que o sistema de drenagem é acompanhado por profissionais qualificados”, pontuou.
Engenheira química e gerente de operações do aterro, Gabriela Barbosa esclareceu que o plano de modernização da prefeitura para o aterro prioriza a continuidade das operações com segurança técnica, responsabilidade ambiental e controle fiscal. Desde o início da gestão do prefeito Sandro Mabel, investimentos foram destinados à aquisição de maquinários e insumos adequados para garantir a eficiência da operação.
Além disso, o controle de entrada e saída no aterro funciona todos os dias e de maneira ininterrupta. Obras de adequação, como limpeza e correção dos taludes, já foram iniciadas, e a contratação de uma empresa para monitoramento ambiental e geotécnico está em andamento. Também são realizadas coberturas diárias dos resíduos para minimizar impactos ambientais.
Durante a reunião, Gabriela e os demais profissionais apresentaram documentos e estudos técnicos que comprovam a viabilidade da continuidade do aterro. Eles respondem todos os questionamentos levantados pela Semad em seu relatório de abril de 2025. A prefeitura segue, com urgência, ações para implementar as demais solicitações, como a implantação das usinas de tratamento de resíduos de construção civil e de chorume, que estão em fase de licitação e visam garantir a destinação adequada dos resíduos.
Recentes estudos, incluindo um relatório do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), confirmam a viabilidade técnica do aterro para operar pelos próximos 30 anos, desde que algumas melhorias sejam implementadas. O IPGC, através dos engenheiros Simão Pedro de Aguiar e Marina Alves Oliveira, concluiu que, com intervenções pontuais e ações corretivas, a infraestrutura pode ser aprimorada para garantir a segurança e eficiência do local, que atualmente recebe cerca de 4,6 mil toneladas diárias de resíduos sólidos.
O documento complementa uma análise de 2023, realizada pela Fral Consultoria, empresa especializada contratada pela Prefeitura de Goiânia, que também atestou a estabilidade do local. Mesmo assim, a gestão Mabel reforça os planos para transformação da gestão de resíduos da capital a fim de que, no futuro, Goiânia não tenha mais necessidade de um aterro, com a estratégia de lixo zero. (Foto: Luciano Magalhães)

Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) – Prefeitura de Goiânia